Reis da Sérvia - Iugoslávia
Pedro I dos Sérvios, Croatas e Eslovenos
Pedro I da Iugoslávia (sérvio: Петар I Карађорђевић, Petar I Karađorđević) (Belgrado, 29 de junho de 1844 – Belgrado, 16 de agosto de 1921) foi Rei da Sérvia de 1903 a 1918, quando então passou a ser designado como o primeiro Rei do Sérvios, Croatas e Eslovenos. Ele nunca chegou a ser chamado de "Rei da Iugoslávia" em vida, pois o nome só foi inventado e adotado em 1929. No entanto, como o Estado sobre o qual reinou foi o mesmo da Iugoslávia, apenas rebatizado, os registros atuais se referem a ele como "Pedro I da Iugoslávia". Pedro nasceu em Belgrado, filho do Príncipe Alexandre da Sérvia e sua consorte, princesa Persida Nenadović. O príncipe Alexandre abdicou em 1858 e levou seu filho consigo ao exílio da atual Romênia. O jovem nobre passou muito de seu exílio na França, onde foi educado e engajado no exércio francês. Ele casou-se com a princesa Zorka do Montenegro, filha do rei Nicolau I, em 1883. Tiveram três filhos: princesa Helena em 1884, príncipe Jorge em 1887 e príncipe Alexandre em 1888. Uma outra, a princesa Milena, morreu com um ano de idade em 1887. O quinto filho, o príncipe André, morreu ao nascer juntamente com sua mãe em 1890. Pedro retorno à Sérvia em 1903, quando um golpe militar removeu Alexandre I da Sérvia de seu trono. Pedro foi coroado Rei da Sérvia em 11 de junho. O rei, educado no Ocidente, tentou instituir uma política liberal na Sérvia criando uma monarquia constitucional, chegando mesmo a traduzir Liberdade, de John Stuart Mill, para o servo-croata. Pedro optou por "se aposentar" devido às más condições de saúde acometidas após as Guerras nos Balcãs, que foram, sob a perspectiva sérvia, um grande sucesso. Passou o poder executivo ao seu filho Alexandre. O rei foi relativamente inativo durante a Grande Guerra, apesar dele ter ocasionalmente visitado trincheiras para fiscalizar suas tropas. Uma visita memorável em 1915 envolveu Pedro, então com 71 anos, pegando um rifle e atirando em soldados inimigos. Sua última aparição pública foi em 1º de dezembro de 1918, quando foi proclamado Rei dos Sérvios, Croatas e Eslovenos. Pedro I morreu em Belgrado em 1921, aos 77 anos de idade.
Pedro I da Iugoslávia (sérvio: Петар I Карађорђевић, Petar I Karađorđević) (Belgrado, 29 de junho de 1844 – Belgrado, 16 de agosto de 1921) foi Rei da Sérvia de 1903 a 1918, quando então passou a ser designado como o primeiro Rei do Sérvios, Croatas e Eslovenos. Ele nunca chegou a ser chamado de "Rei da Iugoslávia" em vida, pois o nome só foi inventado e adotado em 1929. No entanto, como o Estado sobre o qual reinou foi o mesmo da Iugoslávia, apenas rebatizado, os registros atuais se referem a ele como "Pedro I da Iugoslávia". Pedro nasceu em Belgrado, filho do Príncipe Alexandre da Sérvia e sua consorte, princesa Persida Nenadović. O príncipe Alexandre abdicou em 1858 e levou seu filho consigo ao exílio da atual Romênia. O jovem nobre passou muito de seu exílio na França, onde foi educado e engajado no exércio francês. Ele casou-se com a princesa Zorka do Montenegro, filha do rei Nicolau I, em 1883. Tiveram três filhos: princesa Helena em 1884, príncipe Jorge em 1887 e príncipe Alexandre em 1888. Uma outra, a princesa Milena, morreu com um ano de idade em 1887. O quinto filho, o príncipe André, morreu ao nascer juntamente com sua mãe em 1890. Pedro retorno à Sérvia em 1903, quando um golpe militar removeu Alexandre I da Sérvia de seu trono. Pedro foi coroado Rei da Sérvia em 11 de junho. O rei, educado no Ocidente, tentou instituir uma política liberal na Sérvia criando uma monarquia constitucional, chegando mesmo a traduzir Liberdade, de John Stuart Mill, para o servo-croata. Pedro optou por "se aposentar" devido às más condições de saúde acometidas após as Guerras nos Balcãs, que foram, sob a perspectiva sérvia, um grande sucesso. Passou o poder executivo ao seu filho Alexandre. O rei foi relativamente inativo durante a Grande Guerra, apesar dele ter ocasionalmente visitado trincheiras para fiscalizar suas tropas. Uma visita memorável em 1915 envolveu Pedro, então com 71 anos, pegando um rifle e atirando em soldados inimigos. Sua última aparição pública foi em 1º de dezembro de 1918, quando foi proclamado Rei dos Sérvios, Croatas e Eslovenos. Pedro I morreu em Belgrado em 1921, aos 77 anos de idade.
Alexandre I dos Sérvios, Croatas e Eslovenos
O Rei Alexandre I da Iugoslávia ou Alexandre I da Jugoslávia, também chamado Rei Alexandre Unificador (em sérvio, Kralj Aleksandar I Karađorđević, em cirílico Краљ Александар I Карађорђевић) (Cetinje, Montenegro, 16 de dezembro de 1888 – Marselha, França, 9 de outubro de 1934) foi o primeiro rei do Reino da Iugoslávia (1929–34) e antes rei do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos (1921–29). Alexandre Karadjordjevitch (Karađorđević) nasceu em Cetinje no Montenegro em Dezembro de 1888, como herdeiro da Casa de Karađorđević. Seu pai era o Rei Pedro I da Sérvia e sua mãe era a Princesa Zorka do Montenegro, filha do Rei Nicolau I de Montenegro. Em 8 de junho de 1922, Alexandre casou-se com a Princesa Maria da Romênia, filha da Rainha Consorte da Romênia, Rainha Maria. O casal teve três filhos: o Príncipe-Herdeiro Pedro e os príncipes Tomislav e André. Alexandre passou a infância no Montenegro, reino vizinho e aliado da Sérvia, e foi educado em Genebra. Em 1910, ele quase morreu de tifo no estômago e ficou com problemas de estômago pelo resto da vida. Ele continuou sua educação na Escola Militar em S. Petersburgo, Rússia, mas teve que sair devido aos problemas de saúde, e desde então estudou em Belgrado. O Príncipe Alexandre foi não era o primeiro na linha do trono, mas seu irmão mais velho, Príncipe-Herdeiro Jorge (Đorđe) (1887-1972) era considerado instável pela maior parte forças políticas na Sérvia. A após dois notáveis escândalos (um dos quais em 1909, quando Jorge chutou sua criada até a morte em um acesso de raiva), o Príncipe Jorge foi forçado a renunciar ao trono. Com isso, Alexandre tornou-se o próximo na linha de sucessão. Na Primeira Guerra dos Bálcãs, em 1912, como comandante do Primeiro Exército, o Príncipe Alexandre venceu batalhas importantes em Kumanovo e Bitola. Mais tarde, em 1913, durante a Segunda Guerra dos Bálcãs, na batalha de Bregalnica. No pós-guerra, o Príncipe Alexandre tomou os lados na complicada disputa de poder sobre como a Macedónia deveria ser administrada. Nesta questão, Alexandre venceu o Coronel Dragutin Dimitrijević ou "Apis". Por causa disso, seu pai, o Rei Pedro, concordou em transferir os poderes reais para o filho. Em 24 de junho de 1914, Alexandre tornou-se regente da Sérvia. Quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial (para a qual a Sérvia foi usada como pretexto) o Príncipe-Regente Alexandre tornou-se supremo comandante do exército sérvio, comandando com mestria os oficiais como os marechais Radomir Putnik, Živojin Mišić, Stepa Stepanović e Petar Bojović. O exército sérvio se distinguiu nas batalhas de Cer e no Drina (a Batalha de Kolubara) em 1914, ganhando vitórias contra as forças dos invasores austro-húngaros e expulsando-os do país. Em 1915, o exército sérvio com o idoso Rei Pedro e o Príncipe-Herdeiro Alexandre sofreu várias perdas e se retirou pela Albânia para Corfu, onde foi reorganizado. Depois que o exército foi reagrupado e recolocado em ação, obteve uma vitória decisiva na frente da Macedônia, em Kajmakcalan. O exército sérvio liderou grande parte da reviravolta final dos aliados no outono de 1918. No dia primeiro de dezembro de 1918, em uma cerimônia pré-arranjada, Alexandre, como Regente, recebeu uma delegação do Conselho Popular do Estado dos Eslovenos, Croatas e Sérvios (então parte da Áustria-Hungria), na qual se leu declaração em favor da adesão à Sérvia e Alexandre fez uma declaração em aceite. Isto foi considerado o nascimento do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, fundindo este território austríaco à Sérvia e ao Montenegro. Em 1921, na morte de sua pai, Alexandre herdou o trono. Em 6 de janeiro de 1929, em resposta à crise política desatada pelo assassinato de Stjepan Radić, o Rei Alexandre suspendeu a Constituição, dissolveu o Parlamento e introduziu uma ditadura pessoal (a chamada "Ditadura de 6 de Janeiro", Šestojanuarska Diktatura). Ele também mudou o nome do país para Reino da Iugoslávia e alterou as divisões internas das 33 oblasts para 9 novas banóvinas em 3 de outubro. Em 1931 Alexandre outorgou uma nova Constituição que transferia poder executivo para o Rei. Eleições foram determinadas por sufrágio universal masculino. O voto secreto foi abolido e a pressão para funcionários públicos votarem no partido do governo foi uma constante em todas as eleições sob a Constituição de Alexandre. Além disso, metade da câmara alta era nomeada diretamente pelo Rei e a legislação poderia ser aprovada com o voto de apenas uma das duas casas, se também fosse aprovada pelo Rei.
O Rei Alexandre I da Iugoslávia ou Alexandre I da Jugoslávia, também chamado Rei Alexandre Unificador (em sérvio, Kralj Aleksandar I Karađorđević, em cirílico Краљ Александар I Карађорђевић) (Cetinje, Montenegro, 16 de dezembro de 1888 – Marselha, França, 9 de outubro de 1934) foi o primeiro rei do Reino da Iugoslávia (1929–34) e antes rei do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos (1921–29). Alexandre Karadjordjevitch (Karađorđević) nasceu em Cetinje no Montenegro em Dezembro de 1888, como herdeiro da Casa de Karađorđević. Seu pai era o Rei Pedro I da Sérvia e sua mãe era a Princesa Zorka do Montenegro, filha do Rei Nicolau I de Montenegro. Em 8 de junho de 1922, Alexandre casou-se com a Princesa Maria da Romênia, filha da Rainha Consorte da Romênia, Rainha Maria. O casal teve três filhos: o Príncipe-Herdeiro Pedro e os príncipes Tomislav e André. Alexandre passou a infância no Montenegro, reino vizinho e aliado da Sérvia, e foi educado em Genebra. Em 1910, ele quase morreu de tifo no estômago e ficou com problemas de estômago pelo resto da vida. Ele continuou sua educação na Escola Militar em S. Petersburgo, Rússia, mas teve que sair devido aos problemas de saúde, e desde então estudou em Belgrado. O Príncipe Alexandre foi não era o primeiro na linha do trono, mas seu irmão mais velho, Príncipe-Herdeiro Jorge (Đorđe) (1887-1972) era considerado instável pela maior parte forças políticas na Sérvia. A após dois notáveis escândalos (um dos quais em 1909, quando Jorge chutou sua criada até a morte em um acesso de raiva), o Príncipe Jorge foi forçado a renunciar ao trono. Com isso, Alexandre tornou-se o próximo na linha de sucessão. Na Primeira Guerra dos Bálcãs, em 1912, como comandante do Primeiro Exército, o Príncipe Alexandre venceu batalhas importantes em Kumanovo e Bitola. Mais tarde, em 1913, durante a Segunda Guerra dos Bálcãs, na batalha de Bregalnica. No pós-guerra, o Príncipe Alexandre tomou os lados na complicada disputa de poder sobre como a Macedónia deveria ser administrada. Nesta questão, Alexandre venceu o Coronel Dragutin Dimitrijević ou "Apis". Por causa disso, seu pai, o Rei Pedro, concordou em transferir os poderes reais para o filho. Em 24 de junho de 1914, Alexandre tornou-se regente da Sérvia. Quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial (para a qual a Sérvia foi usada como pretexto) o Príncipe-Regente Alexandre tornou-se supremo comandante do exército sérvio, comandando com mestria os oficiais como os marechais Radomir Putnik, Živojin Mišić, Stepa Stepanović e Petar Bojović. O exército sérvio se distinguiu nas batalhas de Cer e no Drina (a Batalha de Kolubara) em 1914, ganhando vitórias contra as forças dos invasores austro-húngaros e expulsando-os do país. Em 1915, o exército sérvio com o idoso Rei Pedro e o Príncipe-Herdeiro Alexandre sofreu várias perdas e se retirou pela Albânia para Corfu, onde foi reorganizado. Depois que o exército foi reagrupado e recolocado em ação, obteve uma vitória decisiva na frente da Macedônia, em Kajmakcalan. O exército sérvio liderou grande parte da reviravolta final dos aliados no outono de 1918. No dia primeiro de dezembro de 1918, em uma cerimônia pré-arranjada, Alexandre, como Regente, recebeu uma delegação do Conselho Popular do Estado dos Eslovenos, Croatas e Sérvios (então parte da Áustria-Hungria), na qual se leu declaração em favor da adesão à Sérvia e Alexandre fez uma declaração em aceite. Isto foi considerado o nascimento do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, fundindo este território austríaco à Sérvia e ao Montenegro. Em 1921, na morte de sua pai, Alexandre herdou o trono. Em 6 de janeiro de 1929, em resposta à crise política desatada pelo assassinato de Stjepan Radić, o Rei Alexandre suspendeu a Constituição, dissolveu o Parlamento e introduziu uma ditadura pessoal (a chamada "Ditadura de 6 de Janeiro", Šestojanuarska Diktatura). Ele também mudou o nome do país para Reino da Iugoslávia e alterou as divisões internas das 33 oblasts para 9 novas banóvinas em 3 de outubro. Em 1931 Alexandre outorgou uma nova Constituição que transferia poder executivo para o Rei. Eleições foram determinadas por sufrágio universal masculino. O voto secreto foi abolido e a pressão para funcionários públicos votarem no partido do governo foi uma constante em todas as eleições sob a Constituição de Alexandre. Além disso, metade da câmara alta era nomeada diretamente pelo Rei e a legislação poderia ser aprovada com o voto de apenas uma das duas casas, se também fosse aprovada pelo Rei.
Pedro II dos Sérvios, Croatas e Eslovenos
Pedro II Karađorđević (Краљ Петар II Карађорђевић, em sérvio) (Belgrado, Sérvia, 6 de setembro de 1923 – Denver, Estados Unidos, 3 de novembro de 1970) foi o último rei da Iugoslávia, filho de Alexandre I e da princesa Maria da Romênia. Jorge VI e Isabel II do Reino Unido eram seus padrinhos. Pedro foi educado no palácio real britânico e na Escola Sandroyd, em Wiltshire, mas deixou a Inglaterra em 1934, aos 11 anos, por conta do assassinato de seu pai, Alexandre I, na França. O jovem príncipe assumiu o Trono, mas por conta de sua idade estabeleceu-se uma regência, e seu primo o príncipe Paulo Karađorđević assumiu a regência do país como príncipe-regente até que o herdeiro direto atingisse a maioridade. Apesar de Pedro II e seus conselheiros serem contra a guerra que se iniciava, e especialmente contra os nazistas, seu primo Paulo, ainda como príncipe-regente, decidiu que a Iugoslávia assinaria o Pacto Tripartite. O príncipe-regente foi deposto no dia 27 de março de 1941, dois dias depois de assinar o pacto, aliando o Reino da Iugoslávia aos países do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial. O golpe de estado foi conduzido pelas lideranças políticas e setores do exército, apoiados pelas manifestações populares na Sérvia (notadamente em Belgrado) e pela diplomacia britânica. No mesmo dia, Adolf Hitler ordenou a ocupação e punição da Iugoslávia, adiando a Operação Barbarossa de invasão à União Soviética. A cidade de Belgrado, mesmo categorizada como "cidade aberta", foi bombardeada de surpresa no dia 6 de abril de 1941 matando 2,7 mil pessoas em apenas um dia. Depois de assumir o trono e ver a nação tomada pelos países do Eixo, o rei Pedro II, a família real e as lideranças políticas abandonaram o país, passando por Grécia, Palestina e Egito, antes de se estabelecerem na Grã-Bretanha. O monarca completou os estudos na Universidade de Cambridge e juntou-se à Força Aérea Real. Com a libertação da Iugoslávia, conduzida pelos partisans de Josip Broz Tito, e a instauração de uma ditadura comunista, Pedro II foi deposto, mas este recusou-se a abdicar do cargo. Mudou-se para os Estados Unidos após o término da Segunda Guerra Mundial. Morreu em Denver, Colorado, em 1970, depois de um transplante de fígado malsucedido. Pedro II casou-se com a princesa Alexandra da Grécia e Dinamarca, em Londres, aos 20 de março de 1944. Tiveram Alexandre II Karadjordjevitch, herdeiro aparente ao trono iugoslavo, casado com D. Maria da Glória de Orléans e Bragança, princesa de Orléans e Bragança, em 1972.
Pedro II Karađorđević (Краљ Петар II Карађорђевић, em sérvio) (Belgrado, Sérvia, 6 de setembro de 1923 – Denver, Estados Unidos, 3 de novembro de 1970) foi o último rei da Iugoslávia, filho de Alexandre I e da princesa Maria da Romênia. Jorge VI e Isabel II do Reino Unido eram seus padrinhos. Pedro foi educado no palácio real britânico e na Escola Sandroyd, em Wiltshire, mas deixou a Inglaterra em 1934, aos 11 anos, por conta do assassinato de seu pai, Alexandre I, na França. O jovem príncipe assumiu o Trono, mas por conta de sua idade estabeleceu-se uma regência, e seu primo o príncipe Paulo Karađorđević assumiu a regência do país como príncipe-regente até que o herdeiro direto atingisse a maioridade. Apesar de Pedro II e seus conselheiros serem contra a guerra que se iniciava, e especialmente contra os nazistas, seu primo Paulo, ainda como príncipe-regente, decidiu que a Iugoslávia assinaria o Pacto Tripartite. O príncipe-regente foi deposto no dia 27 de março de 1941, dois dias depois de assinar o pacto, aliando o Reino da Iugoslávia aos países do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial. O golpe de estado foi conduzido pelas lideranças políticas e setores do exército, apoiados pelas manifestações populares na Sérvia (notadamente em Belgrado) e pela diplomacia britânica. No mesmo dia, Adolf Hitler ordenou a ocupação e punição da Iugoslávia, adiando a Operação Barbarossa de invasão à União Soviética. A cidade de Belgrado, mesmo categorizada como "cidade aberta", foi bombardeada de surpresa no dia 6 de abril de 1941 matando 2,7 mil pessoas em apenas um dia. Depois de assumir o trono e ver a nação tomada pelos países do Eixo, o rei Pedro II, a família real e as lideranças políticas abandonaram o país, passando por Grécia, Palestina e Egito, antes de se estabelecerem na Grã-Bretanha. O monarca completou os estudos na Universidade de Cambridge e juntou-se à Força Aérea Real. Com a libertação da Iugoslávia, conduzida pelos partisans de Josip Broz Tito, e a instauração de uma ditadura comunista, Pedro II foi deposto, mas este recusou-se a abdicar do cargo. Mudou-se para os Estados Unidos após o término da Segunda Guerra Mundial. Morreu em Denver, Colorado, em 1970, depois de um transplante de fígado malsucedido. Pedro II casou-se com a princesa Alexandra da Grécia e Dinamarca, em Londres, aos 20 de março de 1944. Tiveram Alexandre II Karadjordjevitch, herdeiro aparente ao trono iugoslavo, casado com D. Maria da Glória de Orléans e Bragança, princesa de Orléans e Bragança, em 1972.